. Os defensores da ordem da porrada em menores ou em qualquer um que tentar roubar uma bicicleta, deveriam guardar suas opiniões nos porões da própria ignorância e não disseminar a cultura da vingança que é típica dos povos primitivos. A Lei do Talião foi abolida há mais de 3 mil anos, tempo que parece não ter passado aos desejosos da justiça a qualquer preço. Numa proposta análoga a de quem sugere que "leve o ladrão pra sua casa", sugiro que levem o tatuador pra casa de vocês, já que gostam tanto dele. Talvez ele seja perfeito, um julgador ético, um homem honrado que vivia num quarto de pensão, mas que deve ser amigo de muitos que veem nele a esperança de um futuro melhor. Mas cuidado! Talvez um dia ele se volte contra seu protetor e tatue em sua testa "sou vacilão e defendi um torturador". Quero os corruptos de esquerda e de direita na cadeia tanto quanto vocês, assim como os corruptores empresários, mas não posso defender um ato bárbaro de tortura como se fosse "a justiça que desejo ver triunfar no meu país". Ah, e por favor, não ataquem minha família; contenham-se em desejar que meus filhos sejam alvos de bandidos. De novo não, por favor! Isso não seria atitude de pessoas honradas que desejam um mundo melhor, mas de quem entende que é possível atingir a civilidade tatuando suas frustrações na testa de quem lhes desagrada. Paz para todo.
BLOG RENATO RONDÔNIA (RGA)
Renato Abreu
sábado, 3 de fevereiro de 2024
domingo, 19 de janeiro de 2020
Homenagem
Saudoso Doutor Walderedo Paiva dos Santos, paraibano de João Pessoa - PB, nascido a 19 de Janeiro de 1932, foi secretário de Estado por várias vezes. Ele chegou a ser cogitado para assumir a Secretaria dos Estados do Acre e da Paraíba. O mesmo chegou a Rondônia em 1980 na época do Ex-Território Federal de Rondônia. Walderedo Paiva, mais conhecido por "Mão de Onça", teve papel destacado na segurança pública ao comandar várias operações como a Caça Pistoleiros, para prender os matadores do advogado Agenor Martins de Carvalho. Também atuou como líder sindical ao fundar e dirigir, em 1981, a Associação dos Policiais Civis de Rondônia. Foi eleito Deputado Estadual e teve papel destacado na elaboração da primeira Constituição do Estado. Durante o mandato licenciou-se para exercer o cargo de secretário de Estado de Interior e Justiça (Seijus) a convite do governador Jorge Teixeira de Oliveira. Como secretário, Walderedo realizou a reforma do Presídio Ênio Pinheiro e implantou casas de prisões albergues em Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Guajará-Mirim. Na gestão do governador Ângelo Angeli, Walderedo permaneceu como secretário, cargo que voltou a assumir em 1991. Em 1994, foi nomeado adjunto da Secretaria da Segurança Pública e depois, por ato do governador, assumiu a titularidade da pasta. Ao assumir a SSP no governo José de Abreu Bianco, Walderedo chamou o delegado Carlos Eduardo Ferreira para ser o diretor-geral da Polícia Civil. Seis meses depois, Carlão pediu exoneração do cargo sendo substituído por Antônio Felício dos Santos. Walderedo ainda assumiu interinamente, a Superintendência de Justiça e Defesa da Cidadania (Sujudeci), hoje SUPEN - denominação dada pela reforma administrativa - até a indicação do delegado de Polícia Federal, José Walter Teixeira, em maio de 1999. Em seis meses de trabalho, Walderedo Paiva moralizou a Segurança e o sistema penitenciário. O Nosso Saudoso e Querido Doutor Walderedo Paiva "Mão de Onça", faleceu em sua cidade natal, em 07 de Abril de 2012. Obs.: Este blogueiro fez algumas modificações no texto, mas, credita todos os direitos autorais ao blog Agentes da lei. |
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sábado, 1 de julho de 2017
sexta-feira, 16 de junho de 2017
Grande amigo...Delegado
quarta-feira, 14 de junho de 2017
Casos Policiais - Rondônia
segunda-feira, 12 de junho de 2017
domingo, 11 de junho de 2017
Falando de poesia....!
O Poeta É Um Fingidor !
Fingidores somos os poetas,
Pois completamente fingimos
Todas as dores completas;
Principalmente as que não sentimos.
Temos certas dores e dores certas,
E todas que possam existir,
Pois estas somente os poetas
É que as podem fingir.
Dor que o corpo gela,
Dor que no peito ressoa,
Como uma dorzinha, aquela;
Saudade de uma “pessoa”
Fingir não nos é problema,
As vezes até é solução,
Mascaramos a dor em um poema
Mas não machucamos um coração.
“ O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente. “
By Normancy
N.A: Citando Fernando Pessoa, no final.
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