sábado, 3 de fevereiro de 2024

. Os defensores da ordem da porrada em menores ou em qualquer um que tentar roubar uma bicicleta, deveriam guardar suas opiniões nos porões da própria ignorância e não disseminar a cultura da vingança que é típica dos povos primitivos. A Lei do Talião foi abolida há mais de 3 mil anos, tempo que parece não ter passado aos desejosos da justiça a qualquer preço. Numa proposta análoga a de quem sugere que "leve o ladrão pra sua casa", sugiro que levem o tatuador pra casa de vocês, já que gostam tanto dele. Talvez ele seja perfeito, um julgador ético, um homem honrado que vivia num quarto de pensão, mas que deve ser amigo de muitos que veem nele a esperança de um futuro melhor. Mas cuidado! Talvez um dia ele se volte contra seu protetor e tatue em sua testa "sou vacilão e defendi um torturador".  Quero os corruptos de esquerda e de direita na cadeia tanto quanto vocês, assim como os corruptores empresários, mas não posso defender um ato bárbaro de tortura como se fosse "a justiça que desejo ver triunfar no meu país". Ah, e por favor, não ataquem minha família; contenham-se em desejar que meus filhos sejam alvos de bandidos. De novo não, por favor! Isso não seria atitude de pessoas honradas que desejam um mundo melhor, mas de quem entende que é possível atingir a civilidade tatuando suas frustrações na testa de quem lhes desagrada. Paz para todo.


domingo, 19 de janeiro de 2020

Homenagem

Saudoso Doutor Walderedo Paiva dos Santos, paraibano de João Pessoa - PB, nascido a 19 de Janeiro de 1932, foi secretário de Estado por várias vezes. Ele chegou a ser cogitado para assumir a Secretaria dos Estados do Acre e da Paraíba. O mesmo chegou a Rondônia em 1980 na época do Ex-Território Federal de Rondônia. Walderedo Paiva, mais conhecido por "Mão de Onça", teve papel destacado na segurança pública ao comandar várias operações como a Caça Pistoleiros, para prender os matadores do advogado Agenor Martins de Carvalho. Também atuou como líder sindical ao fundar e dirigir, em 1981, a Associação dos Policiais Civis de Rondônia.
Foi eleito Deputado Estadual e teve papel destacado na elaboração da primeira Constituição do Estado. Durante o mandato licenciou-se para exercer o cargo de secretário de Estado de Interior e Justiça (Seijus) a convite do governador Jorge Teixeira de Oliveira.
Como secretário, Walderedo realizou a reforma do Presídio Ênio Pinheiro e implantou casas de prisões albergues em Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Guajará-Mirim.
Na gestão do governador Ângelo Angeli, Walderedo permaneceu como secretário, cargo que voltou a assumir em 1991. Em 1994, foi nomeado adjunto da Secretaria da Segurança Pública e depois, por ato do governador, assumiu a titularidade da pasta.
Ao assumir a SSP no governo José de Abreu Bianco, Walderedo chamou o delegado Carlos Eduardo Ferreira para ser o diretor-geral da Polícia Civil. Seis meses depois, Carlão pediu exoneração do cargo sendo substituído por Antônio Felício dos Santos.
Walderedo ainda assumiu interinamente, a Superintendência de Justiça e Defesa da Cidadania (Sujudeci), hoje SUPEN - denominação dada pela reforma administrativa - até a indicação do delegado de Polícia Federal, José Walter Teixeira, em maio de 1999. Em seis meses de trabalho, Walderedo Paiva moralizou a Segurança e o sistema penitenciário. O Nosso Saudoso e Querido  Doutor Walderedo Paiva "Mão de Onça", faleceu em sua cidade natal, em 07 de Abril de 2012.
Obs.: Este blogueiro fez algumas modificações no texto, mas, credita todos os direitos autorais ao blog Agentes da lei.

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sexta-feira, 16 de junho de 2017

Grande amigo...Delegado

CARLOS EDUARDO FERREIRA


Delegado de classe especial, Carlos Eduardo Ferreira ocupou a direção da Polícia Civil por quatro vezes. Ele também já foi presidente do Sindepro, o Sindicato dos Delegados da Polícia Civil, em 2000.
No dia 7 de janeiro de 2003, Carlos Eduardo foi empossado pelo governador Ivo Cassol no cargo de diretor geral da Polícia Civil em solenidade que aconteceu às 9h, no Palácio Presidente Vargas, sede do governo estadual.
Delegado Carlão, como ele é mais conhecido, é do quadro de carreira de delegados de Polícia Civil. Ele tem uma bagagem de 20 anos de serviços prestados na área de segurança pública.
Natural de Piraju (SP), o delegado Carlão formou-se pela Faculdade de Direito de Presidente Prudente, na turma de 1983, e ingressou na Polícia Civil de São Paulo, 1977, como escrivão.
Depois de seis anos e 11 meses desempenhando essa função, resolveu mudar-se para o recém criado Estado de Rondônia, após ser aprovado entre os cinco primeiros colocados no II Concurso de Delegados de Polícia, em 1984.
Carlos Eduardo também foi chefe da Delegacia Regional de Guajará-Mirim, na fronteira com a Bolívia. Durante dois anos de trabalho naquele município, foi responsável pela instauração de grande quantidade de inquéritos policiais que levaram à cadeia muitos traficantes, entre eles alguns estrangeiros.
Nesse trabalho de combate ao narcotráfico, Carlos Eduardo pôde aplicar a experiência adquirida em São Paulo quando, entre outros trabalhos, participou de uma operação, na região de Anhumas, que culminou com a apreensão de dois aviões que transportavam uma tonelada e meia de maconha. Na época o hoje aposentado delegado José Antônio Gentil, que chefiou a Delegacia de Homicídios de Porto Velho, era seu companheiro de equipe. Os dois chegaram a ser receber elogios do titular da Secretaria de Segurança de São Paulo.
Em 1999, como diretor da Polícia Civil de Rondônia, Carlos Eduardo fez um curso especializado na Itália. Deixando o cargo – o delegado Antônio Felício dos Santos – assumiu como diretor - Carlos Eduardo foi nomeado para a chefia da Academia de Polícia Civil, onde deu inicio a uma série de cursos de aperfeiçoamento da instituição. Em abril de 2000, foi eleito presidente do Sindepro.
Nesses mais de 20 anos trabalhando em Rondônia, Carlos Eduardo teve a oportunidade de ocupar a chefia de todos os departamentos e divisões da Polícia Civil e, por quatro ocasiões– em 91, no Governo Piana; em 99, no primeiro ano da administração de José de Abreu Bianco, quando foi substituído por Antônio Felício dos Santos, e voltando em 2002, para concluir o Governo Bianco – comandou a Polícia Civil como seu diretor-geral. Em 2003, foi reconduzido ao cargo, já na gestão do governador Ivo Cassol, deixando o cargo no final de março de 2006, atendendo a legislação eleitoral.

Fonte: Agentes da lei


quarta-feira, 14 de junho de 2017

Casos Policiais - Rondônia



Ingressou na Polícia Civil em 1984. O secretário era o delegado da PF, Humberto Moraes de Vasconcelos. O diretor-geral da Polícia Civil era Claudionor da Silveira. Olensky trabalhou no 4º DP, em Rolim de Moura, Cerejeiras, voltou ao 4º DP, passou pela Homicídios e Roubos e Furtos.
Olensky aposentou-se em 1989. Em 1987, durante uma caçada em Jacy-Paraná, quando procurava Pedro Cordeiro, ele sofreu um acidente. Cordeiro que tinha matado o policial Jonas e baleado o agente Edmilson. Pelos crimes, pegou 25 anos e seis meses de cadeia.
Na caçada, Olensky caiu, sofrendo lesão na coluna. Ficou impossibilitado de trabalhar. Hoje é advogado militante na comarca de Porto Velho.
Como delegado, ele trabalhou no casos Guedes, Franceli, do secretário da Emater e Fernanda Ereira. Em sua vida profissional sempre teve a ajuda da imprensa e da sociedade. Na sua época, os jornalistas frequentavam seu gabinete diariamente.
Natural do Paraná, Olensky veio para advogar, mas ingressou na Polícia Civil por necessidade financeira. Gostou e ficou. "Não era nada daquilo que o povo falava. Tinha uma irmandade muito forte. Um por todos. Todos por um"
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Fonte: Agentes da lei

domingo, 11 de junho de 2017

Falando de poesia....!

O Poeta É Um Fingidor ! Fingidores somos os poetas, Pois completamente fingimos Todas as dores completas; Principalmente as que não sentimos. Temos certas dores e dores certas, E todas que possam existir, Pois estas somente os poetas É que as podem fingir. Dor que o corpo gela, Dor que no peito ressoa, Como uma dorzinha, aquela; Saudade de uma “pessoa” Fingir não nos é problema, As vezes até é solução, Mascaramos a dor em um poema Mas não machucamos um coração. “ O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. “ By Normancy N.A: Citando Fernando Pessoa, no final.

. Os defensores da ordem da porrada em menores ou em qualquer um que tentar roubar uma bicicleta, deveriam guardar suas opiniões nos porões ...